terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Quase é nada ou quase nada

O desprezo e a rejeição são os sentimentos mais doídos de suportar. São como punhal no peito, faca na garganta. Eu sei bem disso, pois já senti essa dor. E quando quero ferir sem dó é esta a minha arma também.

Não foi isso que se passou ontem e hoje. Não quis te magoar, não quis te humilhar... Quis apenas pensar melhor antes de dar um passo tão largo. Amadurecer a idéia...

Você sabe que sou feita de momentos. Noutra hora eu daria pulos de alegria com a surpresa, mas hoje não.

Você tem mania de menosprezar meus sentimentos. Achar que minhas reações são sempre exageradas. Mas o que significa pouco pra você é enorme pra mim.

Aí você diz: “Mas eu não estava fazendo nada de mais. Foi uma cerveja. Eram meus sobrinhos. Eu avisei pra você. Blá...blá...blá...”

Somos parceiros ou não somos?
Ontem era uma noite que eu precisava de você. As meninas estavam sozinhas em casa. Eu não chegaria tarde por escolha. Às vezes eu percebo que você não tem nenhum amor por elas e isso é muito difícil pra mim.

Em 2008 fui “quase” toda pra você e uma mãe “quase” ausente. Não serei tão medíocre em 2009.

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