sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Entre palavras, textos e fotografias

São nas horas de desequilíbrio, medo, raiva, frustração que coloco minhas emoções no papel. Sou uma pessoa feliz na maior parte do tempo, mas acho que nunca escrevo sobre momentos felizes. Em geral, momentos felizes eu fotografo. Percebo isso comparando quantidade de fotos que tiro com os poucos textos que escrevo. Posso então imaginar que ao escrever desabafo e espanto meus fantasmas e ao fotografar eternizo momentos bons.

Gosto muito de falar também. Conversar... Mas aí, tanto faz se o tema é bom ou ruim, euforia ou tristeza. Qualquer assunto é assunto para eu tagarelar até não querer parar. Por isso meus amigos tem que ser bons conselheiros e meu parceiro, bom ouvinte e bem falante. O bom ouvinte eu achei, mas bem falante... Hum!

Normal! Difícil achar homem que goste de falar também. Normalmente eles escutam mais que falam. Mas existe! Meu dentista faz parte do time dos bem falantes. Sua esposa nunca poderá reclamar de falta de diálogo em casa, porque ele fala pelos cotovelos. Imagino que homens assim devem ser ótimos para discutir a relação.

Tá vendo?! Foi escrever três parágrafos de um texto besta pra me sentir melhor do que estava ao acordar. Crises de ciúmes, insegurança, ansiedade em resolver coisas que vão além da minha competência... São essas coisas que estão me matando. Gostaria de fazer terapia pra ver se me corrijo e mudo de centralizadora e visceral para cavalo em parada de 7 de setembro (cagando, andando e sendo aplaudida).

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