sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Do jeito que somos

Qualquer hora dessas você vai achar que eu odeio você, mas eu te amo!
Eu te maltrato assim e te humilho às vezes, por que não consigo controlar essa paixão latente que sufoca e dói.
É moço, dói em mim também, pode acreditar.

Quando meu coração grita de desespero e medo, minha garganta não consegue segurar, aí eu grito junto. Aumento o tom quando lhe falo para monopolizar a sua atenção.

É que, na verdade, eu não faço questão de ser amada por ninguém, mas quando isso acontece... Quando alguém me ama como você... Aí eu enlouqueço! E não consigo conceber a idéia de perder um pedacinho que seja desse amor. Quero tudo pra mim. Quero você todo pra mim. Você consegue entender isso?

Eu posso até lhe parecer meio louca, por que digo coisas diferentes e até quero coisas diferentes a cada dia. Mas no fundo não sou louca. Sou apenas uma mulher que ama demais. Que deseja demais. Focada demais no homem que escolheu.

Não espere que eu pare de brigar, de desconfiar, de lhe cobrar explicações pra tudo. Não me queira ver morna pras coisas que lhe dizem respeito. Me aceite desse jeito estúpido mesmo. Me entenda até quando sua cabeça estiver prestes a dar um nó pensando: “O que mais essa mulher espera de mim?” Se não for possível, apenas observe e ouça.

Eu não vou mudar. No fundo convivo bem com a minha falta de definição. Meus medos e minhas dúvidas fazem parte da minha parte (ir)racional.

Eu topo seguir nossa vida do jeito que estamos. Entre idas e vindas, mesmo que eu me afaste um pouco, no final eu sempre volto pra você.

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