quinta-feira, 30 de abril de 2009

Para minhas desafetas

Todos estes que aí estão
Atravancando meu caminho
Eles passarão
Eu, passarinho

Poeminha do contra - Mario Quintana


MORRAM!

terça-feira, 28 de abril de 2009

Em sua homenagem

Já que agora eu sei que você perde seu tempo vindo aqui saber de mim, este texto é pra você:

É uma grande bobagem a gente se odiar, se excomungar, ter raiva uma da outra. Eu não te fiz nada, você não me fez nada... Acontece que a vida é assim, um tremendo perde e ganha. Como diria o D2: “Um dia a gente perde, no outro a gente apanha”.

Ele era seu e agora está comigo? Sorte nossa! Aproveite a chance de refazer a sua vida, seja sozinha, seja com outro e seja feliz! Porque é impossível ser feliz vivendo uma mentira, não é mesmo? Tá na hora da Cinderela acordar.

Sem brincadeira. Eu sei como você se sentiu quando descobriu que estava sendo traída. Eu já passei por isso e sei que dói. Dói muito! Em mim doeu tanto que eu nunca mais quis saber do filho da puta. E digo mais: Passei dias e dias sem dormir tramando sua morte (a dele, não a sua).

Aí um dia, num momento de lucidez, vi que não valia a pena e deixei o safado pra lá. Sabe de uma coisa? Foi o melhor que eu fiz. E quando eu menos esperei, já tinha esquecido aquele episódio, aquela pessoa, aquele sofrimento... Vida nova! Aí sabe o que a vida me deu? Uma nova chance de ser feliz, uma outra pessoa pra amar, e muita experiência pra não repetir os mesmos erros.

A vida é muito mais que alimentar um amor que não vingou e mulher nenhuma merece viver ao lado de um cara que não a respeita mais. Por que sim, traição é a maior demonstração de falta de respeito entre um casal. Não falo nem daquela traiçãozinha de uma noite, apesar que nem essa aceito mais. Mas daquela traição de alimentar dois sentimentos em duas pessoas diferentes, como aconteceu no nosso caso (agora estou falando de nós duas).

Eu superei a dor de cotovelo de ser corna, aceitei perder o homem que eu considerava um príncipe e estou aqui tocando a minha vida. No momento em que me trocou ele devia acreditar estar fazendo a melhor escolha. E neste caso, a escolha é dos dois. Ele quis, ela quis. E com certeza o objetivo deles não era me fazer sofrer. Eles queriam ser felizes. Hoje não remôo mais essa história e quando penso nele, só penso nos momentos bons que vivemos e só. Mas isso só o tempo faz acontecer.

Nós mulheres somos muito mais maduras, muito mais completas. Não precisamos de um casinho aqui, outro acolá para nos afirmarmos. Aliás, nem temos tempo pra isso. Eu não tenho! Mas os homens... Os homens são apenas crianças grandes. Querem brincar sempre com um brinquedo diferente e eu fui um brinquedo novo pra ele. Ele não contava é que fosse gostar tanto de brincar comigo. ;-) É que depois daquela pancada lá atrás eu me reciclei, virei um brinquedo de última geração. High Tech. Outro brinquedo pra me desbancar só apresentando nova tecnologia.

Não leve a mal minhas brincadeiras. Eu gosto de fazer piada com a vida. Aprendi que dá pra ser feliz rindo da própria desgraça.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Mente vazia...

Tá, não é porque você é legal comigo, me ajuda nas coisas de casa, cozinha pra mim, compra as minhas roupas, busca as meninas no colégio, no teatro, estuda junto com elas, paga as minhas contas, massageia minhas costas e cuida daqueles malditos furinhos que teimam em deformar a minha bunda que vou bater palmas pra você o tempo todo. Tudo isso estava incluído no pacote quando você resolveu me acolher e me trazer pra sua vida. Eu não pedi, mas agora agüenta! Mulher é isso mesmo! Pode mudar o nome e o endereço, mas no fundo todas dão trabalho. De um jeito ou de outro.

Você já deve ter notado que alguns dias eu te agarro, te beijo e cheiro todo, coloco você lá nas nuvens... Outros dias eu “nem tchum pra você”... Já notou? Pois é. Atribuo tudo aos malditos hormônios.

Ontem foi um dia completamente improdutivo pra mim. Não fosse por ter bronzeado aquela moça, a tal musa lá, teria sido um dia totalmente sem graça. Fora isso, as únicas coisas que fiz foram pesquisar preços de produto e contatar a gráfica para novos cartões de visita e panfletos. Sem contar que o tempo está passando e nada de eu resolver o aluguel da minha sala...

Eureka! É este o motivo! Não são os hormônios não. Não neste caso. Toda vez que fico à toa a cabeça começa a viajar. Todo o tipo de pensamento que você já conhece. Aí já viu, né?

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Minha filha quer ser modelo

Tenho duas filhas, Papá (a menina da foto ao lado) e Popô.
Apesar de filhas do mesmo pai, mesma mãe, mesma criação (eu tento), são completamente diferentes.
Acontece que há alguns meses Palloma resolveu ser modelo. Mamãe coruja, recomendada por uma outra mãe de modelo e vizinha, lá fui eu inscrevê-la numa agência.
Paguei taxa de cadastro, teste de fotogenia, composite, matriculei em curso de teatro e até agora nada mais que alguns testes.
Teste pra catálogo, teste pra comercial, teste pra revista...
Hoje pintou mais um, lá na agência mesmo. Como eu tinha cliente no mesmo horário, e eles são muito radicais, ou vai na hora que eles querem ou não vai (umpf!), pedi ao Edu para levá-la e estou ansiosa pra saber se deu tudo certo.
Boa sorte, Papá!

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Ah, tá...

Nos últimos meses, dezenas de vezes eu pensei em deixar você. Hoje não penso mais. Ah, tá, pensar até penso, mas nada além de um sopro de pensamento. Maldito pensamento! Como posso ser capaz de pensar que viveria sem você? Ah, tá, viveria. Sobreviveria, mas não quero não. Pra que? Porque? Gosto da nossa vida. Gosto das nossas conversas, nossos passeios, nossa rotina, nosso sexo.

Nem sempre tem sido fácil pra mim, imagino que pra você também não. Estou certa? Mas na verdade eu é que fico dificultando as coisas. Fazendo graça. Valorizando tudo demais. Atribuo tudo isso aos hormônios e a maldita TPM. Lembra que acordei com aquela dor de cabeça hoje de manhã? Pois é, agora estou com uma cólicazinha enjoada. Dou pequenas massagens na parte baixa do abdômen e ela melhora. Será que a menstruação vai dar as caras dessa vez? Não esquece que hoje começamos uma nova cartela do YAS.

Tá vendo? Pela primeira vez consigo tomar um anticoncepcional até o final. Só você mesmo!

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Demorou, mas eu criei coragem...

Resolvi atestar nosso casamento!

Lembra quando nos sentamos em frente ao escrivão e eu amarelei? Pois é, já passaram três meses!
Durante esse tempo pensei e repensei muitas vezes naquela decisão. Assinar o papel ou não assinar?

Em termos práticos não muda muito, você sabe. Nossa união já está fundamentada e formalizada, apesar de nada estabilizada, mas isso é apenas um detalhe que acertaremos, não é?

Aí chega hoje, e eu resolvo voltar atrás. Porque? Por medo de tudo acabar na sexta feira? Claro que não! A gente sabe bem que quando um de nós quiser chutar o balde não vai ser uma folha de papel que vai impedir.

Naquela manhã de janeiro, assinar aquela declaração não passaria de mera formalidade, hoje não. Hoje ela tem um significado maior na minha cabeça, materializar nossa vida de casados. Enquanto não podemos ter a tão sonhada certidão de casamento, assinemos a de união estável e sejamos felizes, oras!
A gente merece isso, não é? Eu mereço!!! E como mereço!!!